A solidariedade de verdade

Desde que eu pensei em fazer esse post foram duas semanas. Sei que parece muito tempo, mas não queria falar movida por sentimentalismo ou comoção e sim retratar a realidade. Não sou jornalista e talvez por isso não consigo deixar de me envolver quando vejo algo. Nem eles conseguiram deixar de expressar seus sentimentos quando viram tantas pessoas que perderam suas casas e seus familiares. Mas não é dessa vez que eu quero falar sobre desastres (esse dia chegará, é só uma questão de tempo). Hoje quero falar sobre a força que nos une a nos dármos pelo outro. Não de forma interesseira, achando que assim pagamos os nossos pecados e conquistamos um lugar no paraíso, não como autopromoção, para que todos saibam como somo bonzinhos, nem com segundas ou terceira intenções, como foi o caso dos que "desviaram" doações para fins pessoais. Estou falando da doação que vem de dentro, aquela que faz com que mesmo cansado você esteja feliz por ajudar alguém, uma ajuda que nunca vai afetar você, mas que faz toda a diferença.
Eu pessoalmente sempre acho que todas as nossas ações nos afetam de alguma forma. Por isso, mesmo não gostando tanto de confeitos, quando um adulto as vende eu compro, isso significa que ele não está esplorando uma criança que agora tem chance de estudar e tornar o mundo um lugar melhor. Não estou dizendo que você deva fazer a mesma coisa, é só minha forma de ver.
Acho que todos que tem condições deveriam ajudar pelo menos uma ONG, isso faz não só com que os beneficiados sejam beneficiados (com o perdão da redundância) mas gera emprego, pois nem só de voluntários vivem as ONGs.
Mas não é necessário ´só dinheiro para ajudar. A maior solidariedade e gratùita. É ajudar alguém a atravessar a rua mesmo que aquela não seja a sua direção. É permitir que uma grávida sente no seu lugar no ônibus. É fazer o que você não é obrigado a fazer sem receber nada em troca e continuar feliz. É a famosa boa educação
O que eu desejo a todos é um FELIZ NATAL.